domingo, 30 de agosto de 2009

No limite


Quem tá sou eu!

domingo, 16 de agosto de 2009

Amor e Pessoas e Vice-versa


Tão engraçado lidar com pessoas,
deveria ter era uma graduação de como lidar com pessoas,
de como esclarecer idéias e opiniões.
Pessoas tentam mudar o que é simples.
Parece que cresceram, só cresceram.
Na escola, pelo visto aprenderam só a subtrair, pois tentam diminuir quem está do lado oposto,
quem quer o bem, quem quer amor.
Parece que quando aplicaram a multiplicação, a professora disse: - Multipliquem os problemas!
Porque trazer tanto problema? porque aumentar cada vez mais as complicações, falam coisas querendo dizer outras, e acabam vendo que no fim das contas não somam em nada!
Se torna tão difícil dividir o mesmo teto, a mesma roupa, a mesma mesa, o próprio copo de suco, se torna impossível de conviver mais do que duas ou tres semanas com a mesma pessoa.
Daí me pergunto: - O que é que está acontecendo com o amor?
Isso tá errado!!
Tá tudo atravessado, lidar com pessoas deveria ter uma graduação e pós- graduação.
Ninguém nos ensina a lidar com pessoas, e muito menos com amor, que dirá com os dois juntos!
Por fim acaba por ninguém se entender, acabam-se por se beijar e se apertar mesmo sem ninguém ter decidido nada, brigam, discutem casos e descasos e nada! Nada muda, nada se acrescenta, a única coisa que aumenta é a mágoa que vai ficando, e aí me fala:
Quando isso acaba?
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Vestido


Tudo passando,
Te vi na varanda chorando.

Sei bem que minha ida,


te doeu,


encomodou.


Teu vestido,


que roubei aquele dia


pra trazer junto de mim,


olhando ele hoje,


parece que desbotou.


Até pensei em usar, e me acabar 

em uma festa qualquer


e por alguns minutos,


te sentir me abraçar.


Percebo hoje,



que as flores,

já parecem não ter mais cores

as listras perderam-se no abismo

O seu vestido rasgou

o corte já não combina mais,

o cetim virou breguice,

e a renda, como o nosso amor



arrebentou.



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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Poema do abandono


Sinais teus,

vindos de estranhos,

bocas que falam o teu presente.

Um futuro meu, incerto , devagar, distante de ti

numa vida planejadamente contente.


Sinais que destroem os meus passos mais viáveis.

E eu que te sentia tão perto de mim, sentia teu peso aqui do meu lado,

é como se minha cabeça girasse com esse vinho barato,

me embebedando pra te esquecer de vez.


Pelo menos esta noite.


Meu pensamento tenta por alguns momentos

congelar imagens tuas.

Mas minha alma já parece correr procurando um outro alguém

pela rua.


Por noites mal dormidas, seguindo a tua espera,

do que virá e do que já se passou.

Acordo no outro dia achando mesmo que o futuro não virá,

que o teu tempo comigo já se fechou.

Da vida que pedi, ao seu lado, num futuro que só você não crê

hoje vejo que na verdade me perdi,

dentro de você.




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domingo, 2 de agosto de 2009

Uma hora vai!


Tem fases que eu te abandono,

que eu jogo a toalha.

Que eu te esqueço, que eu te detesto, que eu me sufoco de ti,

que eu paro de pensar na tua vida, que eu paro com essa mania louca de achar que você está perto.

Tem dias que eu me sinto protegida por ti, e tem dias que eu me protejo de ti.

Por diversas vezes eu quero te deixar, parar com essa bobagem te esperar.

E eu que nunca abandono nada,

às vezes quero te abandonar.

Ontem, já na cama, senti falta daquele dia, em que nem precisava falar muito, era só olhar nos teus olhos e rir.

Rir de felicidade, da felicidade que eu achei que nunca ía sentir, de te ver assim bem perto, de sentir a minha mão na tua mão, de ver que a tua boca é maior que a minha, e perceber que o teu corpo combina direitinho com o meu.

Ontem, eu pensei em te abandonar, e largar toda essa procura sem nexo, e viver a minha vida, sem me questionar ou te esperar.

Ontem, eu sonhei contigo, sonhei que a gente ria, devia estar engraçado.

Hoje acordei, olhei pro teto coloquei a mão nos olhos e vi que continuo querendo você.

Hoje eu vi que definitivamente, eu não consigo abandonar as coisas,

e nem você.





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