"Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor, apenas respeitadas como a única coisa que resta a uma mulher inundada de sentimentos. Porque metade de mim é o que ouço mas a outra metade é o que calo" [Oswaldo Montenegro]
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Só meu
"Nada mais vai me ferir, é que eu já me acostumei, com a estrada errada que eu segui, e com a minha própria lei. Tenho o que ficou, e tenho sorte até demais."
[Legião Urbana]
Dia desses me dei conta que me tranquei.
Me tranquei dentro do meu próprio mundo, as vezes deixo a porta aberta
e alguém entra.
Não que isso me torne uma pessoa fechada, muito pelo contrário,
é até muito fácil de me levar.
Me tranquei, dentro dos livros de romances mexicanos que escrevo em minha mente, das mil peças água-com-açúcar que produzo na minha cabeça, dos amores exagerados que eu mesmo invento e vivo, começo e termino com todos eles!
"Não tem problema se você não me amar, eu amo e desamo você em tempo recorde, não tem problema se você pegar sua malinha e sair do meu país, sempre vai ter alguém querendo entrar, nem que seja só para visitar."
Eu tento manter a ordem aqui dentro, e tranco a porta, que é para ninguém me desorganizar, porque isso tudo deu trabalho! Talvez seja essa fixação em manter as coisas no seu devido lugar.
Por hora, eu queria terminar com a última peça que produzi na minha mente,
seria mais ou menos como acabar com o Romeu,
e mandar a Julieta embora.
Talvez assim eu pudesse viver um pouco essa sua realidade mal resolvida.
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